Então nesse domingo lindo de sol, o que eu resolvi fazer? Pegar um sol, tomar um sorvete e jogar uma conversa fora? Não. Fui pintar parede, o que pra mim soa mais ou menos como "catar coquinho", só que com a letra p.
Acho que quando meus pais falavam pra mim quando pequena que eu poderia ser e fazer tudo aquilo que eu tivesse vontade, eles deveriam ter adicionado algumas ressalvas. Porque a impressão que eu tenho é que eu cresci exatamente com essa certeza, de que eu consigo dar conta de qualquer coisa.
Imagino que alguém vendo por fora, eu com aquele rolo na mão e encapando a parede com fita crepe, devia pensar que eu tinha total noção do que estava fazendo, quando na verdade não sei nem a direção certa pra aplicar a tinta.
Mas eu tinha minha meta: transformar minha parede num quadro-negro. E li as instruções, apliquei duas camadas e cá está o meu mural. Que eu tenha usado uma faca, uma lixa de unha e um alicate no processo, a gente ignora, pois cada um se vira com o que tem e o que importa é o resultado final.
Agora, se eu pudesse voltar atrás eu faria apenas uma ressalva: leria antes o manual inteiro ou guardava a caixa, pois eu tinha total convicção de que isso se limpava com água, mas pela mancha que ficou, eu já pude deduzir que não é. A caixa eu joguei fora e a lata está coberta de tinta. Poxa, eu não consigo pensar em tudo, né!? Na pior das hipóteses eu deixo preta e digo que foi uma proposta conceitual... pelo menos na faculdade costumava funcionar!

Ai Isadora, que idéia de jerico!
ResponderExcluirQuero só ver pintá-la de branco depois. rs